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Português - 6º ano


Olá galerinha! Todos bem? Espero que sim!
Hoje, vou deixar uma atividade de interpretação que contém uma curiosidade e, no final, quero ler a história de vocês, ok!?



Você sabia que o dinheiro colonial mal cabia na carteira?

    Nem sempre o dinheiro foi assim do jeito que conhecemos hoje. Na época em que o Brasil era colônia de Portugal – o que começou no século 16 e foi até o início do século 19 –, produtos agrícolas e metais valiam como dinheiro. Com o tempo, o dinheiro foi mudando, sendo padronizado até, digamos, caber na carteira.
    Veja só que curioso: para muitos historiadores, a primeira moeda a circular no Brasil era doce, isso porque como o principal item de exportação do Brasil Colonial era o açúcar, passou a ser ele a principal moeda de troca nas negociações. Se você está pensando que, em vez de levar notas e moedas na carteira, as pessoas carregavam sacos e mais sacos de açúcar quando queriam comprar algo, acertou em cheio! Da mesma forma, o tabaco, o ouro e a prata também foram elementos de troca.
    Paralelamente a esses produtos, circulavam algumas moedas semelhantes às que conhecemos hoje, mas eram artigo raro! Numa população formada, em sua maioria, por escravos e pessoas muito pobres, esse tipo de dinheiro se restringia aos mais nobres. Essas primeiras moedas a circular no Brasil Colônia eram prensadas na Capitania de São Vicente – região onde hoje fica a cidade de Santos, no estado de São Paulo. Elas eram feitas de ouro e chamadas de são-vicentes e meio são-vicentes.
    Com a chegada da Família Real portuguesa, em 1808, a procura por moedas aumentou. Isso porque toda a Corte veio para a colônia, principalmente para o Rio de Janeiro, que se tornou a sede do governo português. D. João VI, o rei, autorizou a confecção do dinheiro real – feito em ouro, prata e cobre, de formato circular e em tamanhos variados. As moedas mais valiosas eram as de ouro e prata; as de cobre, de menor valor, eram usadas na compra de miudezas.  
    Mais tarde, o papel-moeda também foi emitido, o que resultou na fundação do Banco do Brasil, que existe até hoje e é o primeiro banco do país. O dinheiro de papel era, na verdade, uma espécie de bilhete no qual se podia escrever a quantia e assinar, como na folha de cheque atual. E foi assim que o dinheiro começou a caber na carteira…
Carlos Gabriel Guimarães. Revista “Ciência Hoje das Crianças”. Edição 190. Disponível em: <http://capes.cienciahoje.org.br>.

QUESTÕES

1 – Identifique o objetivo do texto:
(   )contar uma história infantil.
(    ) informar.
(    )dar instruções.

2 – Na passagem “[…] as pessoas carregavam sacos e mais sacos de açúcar quando queriam comprar algo […]”, o verbo grifado expressa:
(     ) uma ação efêmera no Brasil Colonial.
(     ) uma ação contínua no Brasil Colonial.
(     ) uma ação esporádica no Brasil Colonial.

3 – De acordo com o texto, algumas moedas parecidas com as de hoje eram raras no Brasil Colonial, porque elas:
(     ) eram usadas somente pelas pessoas mais nobres.
(     ) eram usadas principalmente pelas pessoas mais nobres.
(     ) eram usadas ocasionalmente pelas pessoas mais nobres.

4 – No segmento “Elas eram feitas de ouro e chamadas de são-vicentes e meio são-vicentes.”, o pronome sublinhado:
(     ) explica “as primeiras moedas a circular no Brasil Colônia”.
(     ) retoma “as primeiras moedas a circular no Brasil Colônia”.
(     ) apresenta “as primeiras moedas a circular no Brasil Colônia”.

5 – No período “Com a chegada da Família Real portuguesa, em 1808, a procura por moedas aumentou.”, o trecho destacado exprime:
(     ) o tempo do aumento da procura por moedas.
(     ) o motivo do aumento da procura por moedas.
(     ) a consequência do aumento da procura por moedas.

6 – Segundo o texto, “eram usadas na compra de miudezas”, as moedas:
(     ) de ouro.
(     ) de prata.
(     ) de cobre.

7 – Em “[…] uma espécie de bilhete no qual se podia escrever a quantia e assinar, como na folha de cheque atual.”, a palavra “como” indica:
(     ) causa.
(     ) exemplo.
(     ) comparação.
8 – Reconte a história que você leu com suas próprias palavras.
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